Reflexões teatrais

  "Posso ensinar a um jovem ator qual o movimento para apontar a lua. Porém, entre a ponta de seu dedo e a lua, a responsabilidade é dele. Quando atuo, o problema não está na beleza do meu gesto. Para mim, a questão é uma só: será que o público viu a lua?"


Yoshi Oida - Ator e Diretor Japonês


    O palco é a caixa do imaginado, local onde se materializa as vozes surgidas das poéticas vindas do dramaturgo, somadas as do diretor, espelhadas no corpo e projetadas na voz do ator. Talvez a plateia menos avisada não se dê conta desses ruídos, mas são este que nos permite imaginar a lua e todos os astros que por ventura estarão brilhando na noite do espetáculo. 
    Somos todos capazes de imaginar, no entanto pertence aos artistas do palco a arte de nos fazer ver a lua num céu de refletores. 

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GRACI CRUZ É Graduada em Licenciatura Plena em História/ UESPI; e em Artes Visuais/UFPI. Experiente na área de Artes Visuais, especialista em aquarela, amante do Teatro (Contadora de história e atriz profissional – DRT/PI, Registro n° 238/2005). É professora/ pesquisadora na área de História e Arte com foco na educação. Morou de 2006 a 2009, fora do Brasil, nas Antilhas Holandesas – Caribe; ampliando o contato vivencial com outras culturas. Fala inglês e espanhol com fluência. Editora do blog: www.sitok-sitak.blogspot.com onde publica artigos e informações sobre arte e cultura. Conheça também o projeto @museu.imaginário (IG) Instagram/ Portifólio: @graci_cruz1
"A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível."