História do teatro

O teatro surgiu a partir do desenvolvimento do homem, através das suas necessidades. O homem primitivo era caçador e selvagem, por isso sentia necessidade de dominar a natureza. Através destas necessidades surgem invenções como o desenho e o teatro na sua forma mais primitiva. O teatro primitivo era uma espécie de danças dramáticas colectivas que abordavam as questões do seu dia a dia, uma espécie de rito de celebração, agradecimento ou perda. Estas pequenas evoluções deram-se com o passar de vários anos. Com o tempo o homem passou a realizar rituais sagrados na tentativa de apaziguar os efeitos da natureza, harmonizando-se com ela. Os mitos começaram a evoluir, surgem danças miméticas (compostas por mímica e música).
Ilustração de Konstantin Somov para "O Teatro" de Alexander Blok (1909).
Com o surgimento da civilização egípcia os pequenos ritos tornaram-se grandes rituais formalizados e baseados em mitos. Cada mito conta como uma realidade veio a existir. Os mitos possuíam regras de acordo com o que propunha o estado e a religião, eram apenas a história do mito em ação, ou seja, em movimento. Estes rituais propagavam as tradições e serviam para o divertimento e a honra dos nobres. Na Grécia sim, surge o teatro. Surge o “ditirambo”, um tipo de procissão informal que servia para homenagear o Deus Dioniso (Deus do Vinho). Mais tarde o “ditirambo” evoluiu, tinha um coro formado por coreutas e pelo corifeu, eles cantavam, dançavam, contavam histórias e mitos relacionados a Deus. A grande inovação deu-se quando se criou o diálogo entre coreutas e o corifeu. Cria-se assim a acção na história e surgem os primeiros textos teatrais. No início fazia-se teatro nas ruas, depois tornou-se necessário um lugar. E assim surgiram os primeiros teatros.
 
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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GRACI CRUZ É Graduada em Licenciatura Plena em História/ UESPI; e em Artes Visuais/UFPI. Experiente na área de Artes Visuais, especialista em aquarela, amante do Teatro (Contadora de história e atriz profissional – DRT/PI, Registro n° 238/2005). É professora/ pesquisadora na área de História e Arte com foco na educação. Morou de 2006 a 2009, fora do Brasil, nas Antilhas Holandesas – Caribe; ampliando o contato vivencial com outras culturas. Fala inglês e espanhol com fluência. Editora do blog: www.sitok-sitak.blogspot.com onde publica artigos e informações sobre arte e cultura. Conheça também o projeto @museu.imaginário (IG) Instagram/ Portifólio: @graci_cruz1
"A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível."